Olá pessoal, como estão? Eu estou ótima e voltou a chover nessa cidade, então valeu aí ao responsável pela dança da chuva. A partir de hoje, toda sexta-feira até o final de semana do Oscar, eu e a Carol vamos fazer as resenhas dos indicados na categoria de Melhor Filme. Esse ano oito filmes foram indicados, então eu espero que gostem. E ah, só lembrando que um dos indicados já ganhou post aqui no blog, para quem não lembra eu falei sobre O Grande Hotel Budapeste ano passado, só clicar aqui para reler.
A Teoria de Tudo (The Theory of Everything, 2014) é baseado no livro Traveling to Infinity: My Live With Stephen de Jane Wide Hawking, ex-esposa do astrofísico Stephen Hawking.
Em 1963 durante uma festa da universidade o jovem Stephen Hawking (Eddie Redmayne) conhece a estudante de literatura Jane Wilde (Felicity Jones) e os dois logo sentem uma grande afinidade. Enquanto Hawking se concentra mais em seu novo relacionamento, seus amigos e o professor do doutorado ficam preocupados com a falta de tema para a sua tese. Um dia Stephen e seu professor vão a uma palestra sobre buracos negros e pela primeira vez ele percebe que não é mais capaz de andar tão rapidamente e no mesmo dia ele começa a formar sua teoria sobre a criação do universo. Aos 21 anos, durante sua pesquisa, os músculos de Hawking travam fazendo com que ele caia e bata com a cabeça. Durante os diversos exames no hospital, ele descobre que tem a doença do neurônio motor, também conhecida como esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que paralisa todos os músculos do corpo, sem atingir as funções cerebrais.
Stephen então começa a se isolar de todos – já que seu médico lhe deu apenas mais dois anos de vida – para se concentrar em sua pesquisa e concluir tudo antes de morrer. Jane vendo a situação do amado decide que não irá se separar dele e que o ajudará em tudo que for necessário. Os dois se casam e com o tempo Hawking vai ficando cada vez mais debilitado por causa da doença, tendo sua fala prejudicada e necessitando do uso de uma cadeira de rodas para se mover. Após o nascimento do terceiro filho do casal, Stephen contrai uma pneumonia muito forte por conta do agravamento da ELA, e após uma traqueostomia perde completamente a habilidade de falar ele então começa a utilizar um sintetizador de voz para se comunicar.
Já vou começar falando que se Eddie Redmayne não ganhar o Oscar de Melhor Ator eu desisto da premiação. Porque essa é uma atitude muito madura da minha parte. Mas falando sério agora, eu terminei esse filme quase batendo palmas de pé. Além de ser uma história maravilhosa, a atuação do Eddie Redmayne (meu eterno Marius de Les Misérables <3) está impecável. O trabalho e delicadeza dele como Stephen Hawking é impressionante. Felicity Jones também está uma linda e acredito que ela passou bem toda a luta da ex-esposa de Hawking.
A Teoria de Tudo é um filme triste, mas ao mesmo tempo não. Porque mesmo já bem debilitado por conta da doença, mostra como o Stephen Hawking passou por cima de tudo e quase de todos e lançou seus estudos e suas teorias. E não deixou que a ELA acabasse com toda a genialidade dele. E olha, para quem no início tinha apenas mais dois anos de vida, Hawking está muito bem obrigada. O astrofísico completou recentemente 73 anos e segundo o filme não tem planos para uma aposentadoria.
Além de Melhor Filme, A Teoria de Tudo está concorrendo também em outras quatro categorias no Oscar, entre elas as de melhor ator e atriz. E o filme já ganhou o Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora e o Eddie Redmayne ganhou de Melhor Ator de Drama.
Espero que gostem da indicação. Semana que vem tem mais com a Carol!
Beijos