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Sessão pipoca: O Grande Hotel Budapeste

Olá pessoal, como estão? Vou direto ao assunto, para hoje eu escolhi O Grande Hotel Budapeste, que ainda está nos cinemas. Eu confesso que só fui assistir porque adorei o último trabalho do diretor, Wes Anderson. E olha, foi uma surpresa, o filme é ótimo e a comédia não é estilo pastelão. Se você já assistiu Moonrise Kingdom e gostou, tenho certeza que esse é à pedida certa para o final de semana.

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O filme conta com duas histórias dentro de uma história e começa com o velho escritor (Tom Wilkinson) contando como foi a época em que passou no Grande Hotel Budapeste e como conheceu Mr. Moustafa (F. Murray Abraham), o atual dono do lugar, que lhe contou como tornou-se dono do hotel que fica nas montanhas da República de Zubrowka.

Então vamos para o período entre as duas guerras mundiais e conhecemos o M. Gustave H. (Ralph Fiennes), o concierge do hotel, e Zero (Tony Revolori), o mais novo mensageiro do local. Os dois logo se tornam amigos, com o primeiro sempre protegendo e passando alguns ensinamentos para o segundo, mas sempre deixando claras as hierarquias. Gustave então recebe uma herança da Madame D. (Tilda Swinton), e a família da falecida não parece gostar e nem aceitar que o concierge receba o objeto que lhe foi concedido. A dupla então começa a viver algumas aventuras, entre elas o roubo de um quadro famoso do Renascimento e o mistério que envolve o assassinato da Madame D. e a batalha da família pela grande fortuna da senhora.

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Uma das coisas que mais chama atenção no filme é a estética. Não que eu entenda muito, mas a fotografia e a direção de arte estão impecáveis . A fluidez da história é notável e não confunde quem está assistindo, já que são duas histórias em uma. A trama consegue misturar comédia, drama, suspense e aventura tudo na medida certa.

O elenco do filme é para aplaudir de pé. Todos mesmo que nos papéis menores, são de extrema importância. Vale listar Adrien Brody, como Dmitri, o filho da Madame D.; Edward Norton, o policial Henckels; Saoirse Ronan, como Agatha, a paixão de Zero; e Bill Muray, consierge de outro hotel e amigo de Gustave. E claro muitas palmas para Ralph Fiennes e, o novato, Tony Revolori. A atuação de ambos é maravilhosa.

O Grande Hotel Budapeste é inspirado nos textos do austríaco Stefan Zweig, poeta e dramaturgo que faleceu na década de 40 em Petrópolis/RJ.

Espero que gostem da indicação. Semana que vem tem mais!

Beijos!

Dia de Brilho

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